NovembroAzul é uma campanha que acontece em mais de 21 países ao redor do mundo. Este é o mês de conscientização sobre os cuidados com a saúde do homem principalmente com o Cancêr de Próstata. Este é o segundo mais comum entre homens no Brasil, perdendo apenas para câncer de pele não-melanoma. A campanha visa quebrar preconceitos e promover a importância de exames de rotina.
Via de regra este câncer só é percebido após causar hematúria e/ou obstrução com dor após o crescimento do tumor. Então podem surgir sintomas como: esforço para urinar, hesitação, jato urinário fraco e intermitente, sensação de esvaziamento incompleto, gotejamento terminal.
A maior parte são adenocarcinomas. Mas outros tipos podem também se originar na próstata como tumores neuroendócrinos, câncer de próstata indiferenciado, neoplasia intraepitelial prostática, Carcinomas de células pequenas, escamosas e ductal transicional e, raramente, sarcoma.
Entre os principais fatores de risco estão: idade (mais de 50 anos), histórico familiar de primeiro grau, Etnia (população negra apresenta 2x mais risco, além de ser mais agressivo nesse grupo), maus hábitos de saúde (como sedentarismo e uma alimentação rica em gorduras, sódio, carne vermelha e deficiente em vegetais), alto nível de estrogênio e contato excessivo com substâncias como chumbo, cromo e ferro.
O diagnóstico é feito a partir da triagem por exame de toque retal (ETR) e antígeno prostático específico (PSA); Confirmação histológica através de uma biopsia transretal, que pode ser realizado ambulatorialmente; Graduação histológica que prevê a agressividade do tumor de acordo com sua arquitetura e estrutura glandular normal e Estadiamento por TC, para definir sua extensão.
O prognóstico em geral é bom para a maioria dos pacientes, principalmente quando localizado ou regional. Havendo possibilidade de controle local a longo prazo e cura. Seu potencial de cura varia de acordo com o estágio do tumor. O tratamento é feito através de cirurgia ou radioterapia para o câncer localizando na próstata e tratamento paliativo hormonal, radioterapia ou quimioterapia para aqueles fora da próstata. Em alguns casos (de baixo risco) pode ser realizado a vigilância ativa, sem tratamento.
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Fontes:
https://www.sanarmed.com/novembro-azul-entenda-o-que-e-e-o-porque-se-prevenir-colunistas